Vai à Versão 2.
É tão difícil entender
Que eu já não vejo em você
Aquele alguém que eu conheci
E me apaixonei
Já não consigo suportar
Você querendo me tocar
O meu desejo, a sua voz
O que aconteceu?
Fechar os olhos e sentir
Que eu vivo bem com a solidão
Dessa vez não posso mais mentir
P'ra te proteger, tente entender
E se eu não quero mais você
Espero o dia amanhecer
E o que tiver que ser será
E quando o sol aparecer
Seu coração vai-te dizer
Que o que tiver que ser será
Até um sonho tem seu fim
Eu também vou cuidar de mim
E o que tiver de ser será
Se um dia eu quis, por que será
Que nem suporto mais te olhar?
Já não consigo mais te ver
No que acreditei
Por que não tenta esquecer
E deixa o tempo resolver
Esse vazio que te faz
Viver do que passou
Fechar os olhos e sentir
Que eu vivo bem com a solidão
Dessa vez não posso mais mentir
P'ra te proteger, tente entender
E se eu não quero mais você
Espero o dia amanhecer
E o que tiver que ser será
E quando o sol aparecer
Seu coração vai-te dizer
Que o que tiver que ser será
Até um sonho tem seu fim
Eu também vou cuidar de mim
E o que tiver de ser será
Marjorie Estiano
EU ESTOU COM OS NERVOS À FLOR DA PELE POR CAUSA DE UM MENINO IGUAL A ESTE:
Coisa mai' linda! Muito lindinho, com uma carrada de funcionalidades (às quais não dou uso nem a metade, provavelmente), etc., mas, no final das contas, vem com um erro no software!
Eu já experimentei retirar a bateria durante 10 segundos e voltar a ligar, já actualizei o software e NADA!
Oh meu pequeno, amanhã vais fazer uma visita aos senhores da Vodafone.
Gosto da maneira fofa como o Paulito diz Romeu, vocês não?
Ora, bom dia, bom dia!
Espero que tenham passado bem a noite, que o jantar de ontem não vos tenha provocado cólicas ou outros incómodos que tais, que o cão ou o gato não tenham feito das deles,...
Tenho andado bastante ocupada (e apertada também), mas a próxima semana é já para descomprimir, se bem que há sempre coisas a fazer.
Na escola, vai tudo bem. O normal: aulas melhores que outras, TESTES melhores que outros, professores mais chatos e embirrentos que outros, pessoas mais chatas e embirrentas que outras, enfim...
Quanto a mim, nhéé... também tenho andado normal. Mas ontem foi dos piores dias da semana.
Faltava algo...
Pois é, há dias em que as saudades apertam, não sei bem porquê. O passado devia ser, de uma vez por todas, passado.
Penso que o conteúdo do post anterior não ficou bem claro. Na verdade, ele não se refere à minha mãe, mas sim a mim.
De forma a fazerem alguma ligação, (re)vejam este post aqui.
No final de dizer aquilo, olhei para a minha mãe e sorri e ela sorriu também como se, de alguma forma, conseguisse ver para além dos meus olhos. Como se conseguisse ver que existe um elo entre o miúdo de 2 anos que pouco mudou desde então e a menina que ela criou.
De facto, ser mãe é ver além do superficial e foi há bem pouco tempo que me apercebi de tal coisa e, se há dias em que não calha bem, há também outros em que as palavras são as certas, no momento certo e fazem sorrir até o nosso coração.
"Conheci-o quando tinha 2 anos, na altura em que o teu pai partiu a perna, e até hoje pouco modificou. Há aquelas pessoas que mudam bastante as feições, mas ele não. Lembro-me, como se fosse hoje, dele a brincar na varanda da tua avó..." - Mãe, 23Out.2009
Eu sorri. Apenas...
Por altura de testes, tudo é esgotante e o tempo nunca é o suficiente. Porém, tudo, melhor ou pior, se consegue. Porque é assim que tem que ser. Se queremos um futuro próspero, não podemos fugir das nossas obrigações.
E fugir é, por vezes, o que mais apetece fazer. Largar cadernos, apontamentos, livros é o que, quantas e quantas vezes, seria o ideal a fazer.
Porque não há pachorra. Porque em cima das cargas horárias, em cima de tudo o que temos e não temos que decorar, perceber, fazer,... aparece sempre outra coisa qualquer que nos rouba a a pouca paciência que ainda temos e, muitas vezes, a força para trabalhar, a força para dizer "eu consigo, vamos a isto!".
E, por cá, há dias em que é assim. Há dias em que a cabeça está tão cheia com outras coisas que tudo o que realmente devia entrar fica apenas à porta. Por isso, acho que vou fazer como os miúdos da primária, quando erram, e escrever 100 vezes:
- Não misturar a vida emocional com a escolar, elas afectam-se mutuamente.
“Medo!
Oh! o medo assombrou-me em determinados instantes.
Fez-me questionar sobre o adeus que resolvi dizer, sobre o ponto final que resolvi colocar.
Hoje, eu vejo! Coloquei o ponto final no sítio errado. A meio da frase, vê lá! Não o devia ter feito, NÃO PODIA tê-lo feito.
Agora, discretamente, fui lá com a borracha e apaguei-o, mas o que eu gostava mesmo era de apagar esta dor (crónica, já) que, por vezes, tanto me sufoca e me faz perder os sentidos.
Mas eu gosto de ti. Gosto do teu olhar e do teu sorriso e, ainda, da tua voz. E, quando te vejo, o meu coração ainda bate forte.
Sinto-me perdida e tenho medo.
”